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NAKBA

Ato em SP protesta contra morte de jornalista palestina e 74 anos da invasão israelense

14 de maio de 2022 - 20h20

Por Lúcia Rodrigues

Representantes de várias entidades palestinas realizam a partir das 11h deste domingo, 15, na Praça Estado da Palestina, próxima ao metrô Paraíso, zona sul da capital paulista, um ato em protesto contra os 74 anos da Nakba, que em árabe significa catástrofe, e a morte da jornalista palestina Shireen Abu Akleh pelas forças de repressão israelenses.

Nessa data em 1948, sionistas israelenses invadiram a Palestina e expulsaram por volta de 800 mil moradores de suas residências, para tomar posse de suas propriedades.

De lá para cá, Israel avança cotidianamente sobre o território palestino expulsando famílias de suas casas.

Hoje, dos 13 milhões de palestinos, metade vive em campos de refugiados, como o de Jenin, na Cisjordânia, onde a jornalista palestina foi executada com um tiro na cabeça, disparado por um soldado israelense, quando fazia reportagem para a rede de TV Al Jazeera.

Jenin é uma das cidades invadidas pelos sionistas israelenses em 1967. A jornalista estava ali justamente para cobrir a operação militar de Israel, que submete violentamente os palestinos dentro de seu próprio território.

O primeiro-ministro israelense, Naftali Bennet, chegou a dizer que a jornalista havia sido morta por combatentes palestinos.

A farsa seria desmentida durante o funeral da jornalista, divulgado pelas redes sociais.

As imagens registram o momento exato em que soldados israelenses reprimem duramente o cortejo que acompanhava o caixão.

A violência dos soldados israelenses é tamanha, que o caixão com o corpo da jornalista, carregado nos ombros por vários homens, chega a cair no chão.

Clique aqui para ver as cenas de barbárie que foram rechaçadas pela União Europeia e até pela porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki.

 


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