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GENOCÍDIO

Julgamento de Bolsonaro por crimes contra humanidade termina nesta quarta, 25; assista em Holofote

Vista parcial do Salão Nobre da Faculdade de Direito da USP. Foto: Reprodução do YouTube

25 de maio de 2022 - 02h07

Por Lúcia Rodrigues

O julgamento do presidente Jair Bolsonaro por crimes contra a humanidade, cometidos durante a pandemia de Covid-19, será concluído nesta quarta-feira, 25, pelo Tribunal Permanente dos Povos. Assista em Holofote a partir das 9h.

A 50ª sessão do Tribunal ocorre simultaneamente em São Paulo, no Salão Nobre da Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo) e em Roma, capital da Itália.

Serão julgados os crimes cometidos por Bolsonaro contra os povos indígenas, a população negra e os profissionais da área de saúde durante a pandemia do coronavírus.

Os depoimentos das testemunhas prosseguem nesta quarta-feira, 25, quando serão ouvidas as representantes indígenas.

“Uma delas viu morrer muitos indígenas em seu território e não sabia para quem pedir socorro. A Sesai  (Secretaria Especial de Saúde Indígena) e a Funai estavam de braços cruzados assistindo ao morticínio”, afirma Maurício Terena, advogado da Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil).

Ele foi um dos que fez a sustentação oral da acusação, ao lado da advogada e professora de Direito Constitucional da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo Eloísa Machado e da advogada da Coalizão Negra por Direitos, Sheila de Carvalho.

Terena considera que o papel desempenhado pelo Tribunal dos Povos deveria ter sido protagonizado pelo judiciário brasileiro .

“Bolsonaro coleciona uma série de crimes comuns e de responsabilidade contra os povos indígenas. Expusemos dados que configuram o crime de genocídio contra os povos indígenas”, ressalta o advogado.

O tribunal do júri é presidido pelo ex-juiz italiano e professor catedrático da Universidade de Roma Luigi Ferrajoli. O corpo de jurados é formado por 12 representantes de várias nacionalidades.

O Brasil tem quatro membros: a ex-desembargadora do Tribunal de Justiça de São Paulo Kenarik Boujikian, a líder indígena e antropóloga Joziléa Kaingang, a líder quilombola e advogada Vercilene Dias Kalunga e o embaixador e ex-ministro Rubens Ricupero.

Os professores catedráticos da Universidade de Coimbra Boaventura de Sousa Santos e da Universidade Autônoma de Lisboa Luís Moita são os portugueses presentes no júri. Argentina, Antígua, Grã Bretanha, Itália e Suíça também têm representantes no Tribunal.

Assista ao segundo dia de julgamento de Jair Bolsonaro às 9h.

 


Comentários

Regina Ines Villas Boas Estima

25/05/2022 - 08h15

Importante iniciativa com grande valor simbólico.

Marileida Carvalho

25/05/2022 - 09h40

Quero acompanhar o julgamento.

Ricardo

25/05/2022 - 11h13

Parem de agir com irresponsabilidade vamos nos unir para um Brasil melhor , isso não leva a nada ficar culpando um ser humano, por algo triste que acontece no planeta , pensem bem Deus está vendo

Luiza Monteiro

25/05/2022 - 22h00

Deus criou o livre arbitrio. Quem pensa e age contra a humanidade, tem responsabilidades. Que as assuma!

Lia

27/05/2022 - 11h21

Isso é coisa de esquerdista.Inacreditavel o que está acontecendo . Só porque o presidente fecho a torneira desses corruptos, seguem com o linchamento moral.E de dar náuseas uma coisa dessas.Onde estava essa corja, quando e esses bandidos do PT faziam suas negociatas com governos corruptos e republiquetas comunistas?

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